Quem tem medo do "Opus postumum"?

Kant e-prints

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Telefone: (19) 3521-6520
ISSN: 1677-163X
Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Quem tem medo do "Opus postumum"?

Ano: 2018 | Volume: 13 | Número: 1
Autores: S. Piza
Autor Correspondente: S. Piza | [email protected]

Palavras-chave: Kant, Opus postumum, recepção de filosofias no Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo toma como referência a recepção do Opus postumumde Kant pelos filósofos brasileiros. Discute-se o argumento da senilidade de Kant nos textos tardios como justificativa para a pouca produção de teses e artigos em torno desta obra em contraposição a aqueles que a enfrentam como parte da obra de Kant e mais, como acabamento da Filosofia transcendental. Depois, apresentam-se, em linhas gerais, alguns dos argumentos da ̳escola semântica‘, que faz uma interpretação sistemática da Filosofia de Kant, em que o homem aparece como o terceiro termo queligaas partes da Filosofia transcendental, garantidor da exequibilidade das ideias da razão. ―Quem tem medo do Opus postumum?‖ toma Kant como exemplo para fazer uma provocação à nossa relação com a tradição da História da filosofia e à maneira como produzimos pensamento filosófico no Brasil.



Resumo Inglês:

The following article refers to the opinions of Brazilian philosophers on Kant‘s Opus postumum. Kant‘s senility, considering these last works, will be discussed in order to justify the lack of theses and studies surrounding this work in contraposition to those that viewed his state of mind as a part of it, as well as an end to transcendental philosophy. We will present, in general terms, some of the arguments from the semantic school of thought which carries out a systematic interpretation of Kant‘s philosophy in which man appears as the third term that connects the components of transcendental philosophy and guarantees the employability of the ideas of reason. Who is afraid of Opus Postumum? uses Kant as an example to provoke our relationship with the traditional history of philosophy and with the way in which we produce philosophical thinking in Brazil.