A questão da paisagem no universo acadêmico do século XIX: o caso de Agostinho José da Mota

Locus

Endereço:
Rua José Lourenço Kelmer - Campus Universitário - São Pedro
Juiz de Fora / MG
36036-330
Site: https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/
Telefone: (55) 3221-0231
ISSN: 1413-3024
Editor Chefe: Leandro Pereira Gonçalves
Início Publicação: 01/01/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

A questão da paisagem no universo acadêmico do século XIX: o caso de Agostinho José da Mota

Ano: 2013 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: Sonia Gomes Pereira
Autor Correspondente: Sonia Gomes Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Pintura de paisagem, Agostinho José da Mota, AcademiAcademia Imperial de Belas Artes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo parte de duas premissas: de um lado, o fato de que a nossa historiografia sempre insistiu no papel secundário da paisagem entre os artistas brasileiros do século XIX, por outro, a constatação de que ainda sabemos pouco sobre este tipo de pintura no intervalo entre os Taunay, na primeira metade do século, e o Grupo Grimm, na década de 1880. É exatamente sobre este período intermediário, que este trabalho pretende contribuir, destacando o artista Agostinho José da Mota. Formado pela Academia carioca, foi o único ganhador do Prêmio de Viagem na categoria pintura de paisagem durante o Império, indo estudar em Roma. Posteriormente, foi professor de paisagem na Academia por 18 anos. Manteve seu ateliê particular aberto a alunos, fora do circuito acadêmico, inclusive mulheres. Sua obra conhecida apresenta paisagens e naturezas-mortas, sobretudo em pintura, mas também em litografia.

Resumo Inglês:

This article is based on two premises: on the one hand, the fact that our historiography has always insisted on the secondary role of landscape among the Brazilian artists of the nineteenth century, on the other hand, the fact that we still know little about this type of painting in the time period between the Taunays in the first half of the century, and the Grimm Group in the 1880s. It is exactly about this interim period that this work aims to contribute by highlighting the artist Agostinho José da Mota. Graduated from Rio de Janeiro Academy, he was the only winner of the Travel Award in the category Landscape Painting during the imperial period and ended up studying in Rome. Subsequently, he was a professor of landscape painting at the Academy for 18 years. He kept his private workshop open to students outside the academic circuit, including women. His known work features landscapes and still lifes. Most are paintings, but he also worked with lithographies.