Este artigo discute a questão do poder na perspectiva da antropologia da polÃtica, revisitando alguns clássicos a partir de propostas contemporâneas. Destaca alguns dos pressupostos teóricos que animam os debates acadêmicos de um conjunto de etnografias acerca de rituais, representações e violência no Brasil, elaborado em torno do esforço coletivo de se pensar antropologicamente os eventos, os lugares, as pessoas e as entidades sociais classificados como polÃticos. O objetivo é destacar alguns dos marcos conceituais que podem ser considerados significativos para as pesquisas etnográficas nessa área de conhecimento, em especial, o que gira em torno do conceito de poder na teoria sociocultural.