Rádios comunitárias: ativismos e resistência nas redes sociais

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ISSN: 2358-2448
Editor Chefe: Alicia Norma González de Castells
Início Publicação: 01/08/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Museologia

Rádios comunitárias: ativismos e resistência nas redes sociais

Ano: 2022 | Volume: 11 | Número: 20
Autores: Maria Inês Amarante
Autor Correspondente: Maria Inês Amarante | [email protected]

Palavras-chave: rádio comunitária; redes; comunidades virtuais; cultura.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta deste trabalho é apresentar a experiência do Movimento Nacional de Rádios Comunitárias, que formou uma rede de 890 rádios durante as eleições de 2018. Para tanto, trazemos reflexões sobre essas transmissões pelas mídias sociais, buscando mostrar como grupos de comunicadores inovam suas estratégias de luta e resistência em tempos de convergência midiática. A pesquisa realizada é bibliográfica, documental e se complementa com relatos de participantes destas redes. A lei que regulamentou as rádios comunitárias no Brasil restringiu a formação de redes de transmissão. No entanto, ativistas adotaram a estratégia de associar a luta dos softwares livres com a das rádios alternativas, trazendo um “espaço da autonomia”, num salto do analógico para o virtual que rompeu barreiras e expandiu experiências comunitárias. Conclui-se que, para além de uma apropriação das tecnologias digitais, é necessário sensibilizar o público em geral para que atue na construção da democracia, revigorando o direito à comunicação.