A cidade de São Paulo, localizada no estado de São Paulo, e sendo essa conhecida como a maior metrópole brasileira, também é palco das maiores desigualdades sociais do país, desigualdades essas que não se limitam a refletir somente na questão financeira e econômica de sua própria população, mas que também na questão geográfica e ambiental, sendo o âmbito ambiental um dos mais preocupantes. Compreendendo que, cada vez mais as questões ambientais têm se agravado, e assim demonstrado maior relevância e necessidade de compreensão acadêmica, esse estudo através de uma leitura socioambiental tem como proposta apresentar uma questão ambiental que é atrelada ao próprio preconceito étnico, sendo esse o racismo ambiental presente na cidade de São Paulo. Esse artigo científico de metodologia bibliográfica e qualitativa realiza em sua composição uma análise comparativa de alguns dos bairros da cidade de São Paulo, procurando assim denotar o racismo ambiental presente entre eles, uma vez reconhecendo que os bairros mais humildes são de maioria compostos por minorias raciais e econômicas. Em um primeiro momento no decorrer do artigo, é demonstrado e explicado o que é o próprio conceito de racismo estrutural e como ele sustenta, posteriormente são detalhadas suas consequências e como ele afeta a cidade de São Paulo e seus habitantes. Uma vez considerando que, o racismo ambiental por oferecer riscos de moradia, falta de acesso às áreas verdes e menor arborização, ele também se torna danoso à qualidade de vida do cidadão paulista, por negar a ele um ambiente sustentável e seguro.