Radicalização e confronto: a apropriação militante da forma corporativa — as greves em Minas Gerais no pós-1930
Tempo
Radicalização e confronto: a apropriação militante da forma corporativa — as greves em Minas Gerais no pós-1930
Autor Correspondente: Carla Maria Junho Anastasia | [email protected]
Palavras-chave: greves; sindicatos oficiais; corporativismo.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Neste artigo, trataremos, especificamente, dos movimentos grevistas enquanto manifestações da apropriação militante da forma polÃtica corporativa, ou seja, manifestações da radicalização e do confronto do discurso e da ação das entidades atreladas na sua luta por maior eficácia polÃtica. Não podemos, nesta análise, desprezar a conjuntura especial em que se dão as manifestações dessa apropriação. O que nos interessa mais diretamente são a intensa movimentação da sociedade civil em 1934 e 1935 e a maior agressividade do Partido Comunista. Abordaremos dois tipos especÃficos de greves: aquelas que contaram com o apoio dos sindicatos oficiais e a que se fez à revelia do Sindicato — a dos Ferroviários da Estrada Oeste de Minas. O terceiro tipo, que tem o apoio do Sindicato, mas não tem a adesão das bases — a Greve dos Bancários — não será analisada por limitações do tamanho do artigo.