O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é reconhecido por déficits persistentes na comunicação verbal/social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. O objetivo desta pesquisa foi rastrear os sinais de autismo infantil na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um relato de experiência, subsidiado nas vivências de acadêmicos de enfermagem durante um projeto de extensão realizado em Balsas-MA, entre 2016 e 2017. Participaram do estudo 44 pais/cuidadores e a população infantil atendidas em Unidades Básicas de Saúde. A coleta de dados foi realizada mediante a aplicação de um formulário adaptado contendo questões acerca das condições sociodemográficas das famílias das crianças, juntamente com o instrumento de detecção precoce dos sinais de autismo, denominado M-CHAT. Os resultados revelaram que 20,45%(9) das crianças foram identificadas como casos suspeitos de TEA, e as mesmas foram encaminhados a um especialista com a finalidade de se obter um diagnóstico adequado. O estudo revelou que o instrumento M-CHAT, é capaz de rastrear os sinais de autismo infantil, além de ser um objeto de baixo custo, podendo ser utilizado por outras pesquisas que buscam o mesmo objetivo