Raul Pompéia, leitor de Baudelaire: da teoria das correspondências às canções sem metro

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Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Raul Pompéia, leitor de Baudelaire: da teoria das correspondências às canções sem metro

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: Franco Baptista Sandanello
Autor Correspondente: F. B. Sandanello | [email protected]

Palavras-chave: poema em prosa, poem in prose, canções sem metro, Raul Pompéia, Charles Baudelaire

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apesar de inserido na tradição formal do poema em prosa consolidada pelos Pequenos poemas em prosa de Charles Baudelaire, as Canções sem metro de Raul Pompéia, primeira tentativa nacional de exercício no gênero, tem por epígrafe de sua primeira seção uma quadra do soneto “Correspondances” de As Flores do Mal. Procuramos discutir neste artigo quais as razões textuais e contextuais para este possível “desvio de influências” no texto de Pompéia, aberto (ou não) às opções formais distintas destas duas obras de Baudelaire. Para tanto, tomamos como fundamentos de análise a primeira seção das Canções sem metro, o já mencionado soneto “Correspondances” e um dos Pequenos poemas em prosa.



Resumo Inglês:

Although a part of the prose poem’s formal tradition as established by the Little poems in prose by Charles
Baudelaire, the Canções sem metro by Raul Pompéia, first national attempt of exercise in the genre, have on its first section of poems a quatrain of the sonnet “Correspondances” for epigraph, a unity of the poem and sonnet book Flowers of evil. We intend to discuss in this article which are the textual and which are the contextual reasons for this likely “diversion of influences” in Pompéia’s text, and if they are or not open to these opposite formal options nevertheless present in the works of Baudelaire. To do so, we analyse the first section of Canções sem metro, the already mentioned “Correspondances” and one of the Little poems in prose.