AS (RE) AÇÕES DOS PROFESSORES REGENTES E O AUXILIAR PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO (APE) NA ESCOLARIZAÇÃO DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA

Periferia

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ISSN: 19849540
Editor Chefe: Ivan Amaro e Dilton Ribeiro Couto Junior
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

AS (RE) AÇÕES DOS PROFESSORES REGENTES E O AUXILIAR PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO (APE) NA ESCOLARIZAÇÃO DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA

Ano: 2017 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Lucimar de Lima Franco, Celi Corrêa Neres
Autor Correspondente: Lucimar de Lima Franco | [email protected]

Palavras-chave: educação especial; estudante com deficiência; sala comum;

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo objetivou refletir a atuação de professores regentes e do professor especializado na
escolarização de um estudante com deficiência em uma escola de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Na Rede Municipal de Ensino (Reme) desse município, esse profissional especializado denomina-se
Auxiliar Pedagógico Especializado (APE) e atua juntamente com o professor regente. O estudo
apresentou caráter exploratório, em que, no campo empírico, buscou-se informações prévias para
tatear o objeto e obter dados para sua compreensão. Considerando a política educacional, o esforço
concentrou-se na análise dos dados a partir do entendimento da singularidade, a educação especial,
integrante da educação geral no âmbito da sociedade. Pautou-se em observações das práticas
pedagógicas de 11 (onze) professores regentes e 1 (um) professor especializado, registradas em diário
de campo e em entrevistas semiestruturadas, pontuando aspectos da relação educativa, instrumentos
de mediação e espaço físico de escolarização. As análises apontaram a necessidade de se repensar o
papel do professor APE para que atue como apoio ao trabalho dos professores e não apenas no
atendimento ao estudante com deficiência. Indicaram, ainda, que os professores regentes têm
consciência de que o estudante com deficiência precisa de práticas diferenciadas, mas não se
reconhecem como agente principal na aprendizagem deste, portanto não têm contemplado a
participação e progressão do estudante. Concluiu-se que as (re)ações dos professores regentes
predominam concepções de que a escolarização de estudantes com deficiência compete ao professor
especializado, revelando que ainda não assumiram como seus todos os estudantes.