Reação de diferentes genótipos de pessegueiro quanto a podridão parda em flores

Revista Eletrônica Científica da UERGS

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ISSN: 24480479
Editor Chefe: Biane de Castro
Início Publicação: 30/11/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Reação de diferentes genótipos de pessegueiro quanto a podridão parda em flores

Ano: 2022 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Keli Cristina Fabiane, Kamila Cristina Fabiane, Américo Wagner Júnior, Cristiano Hossel, Idemir Citadin, Maristela dos Santos Rey Borin
Autor Correspondente: Keli Cristina Fabiane | [email protected]

Palavras-chave: Queima de flores, Monilinia fructicola, resistência a doenças, divergência genética, melhoramento do pessegueiro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Reação de diferentes genótipos de pessegueiro quanto à podridão parda em flores

A podridão parda é a principal doença do pessegueiro. A contaminação das flores pode causar perdas significativas na produção, o que torna necessário o efetivo controle para evitar que continuem presentes no pomar. O objetivo deste trabalho foi testar o comportamento de genótipos de pessegueiro quanto à podridão parda em flores em dois ciclos produtivos. O experimento foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Dois Vizinhos. Foi utilizado o delineamento experimental completamente casualizado, com quatro repetições de 4 ramos com flores, considerando cada genótipo como tratamento. Os ramos coletados foram preparados com a eliminação de flores velhas e danificadas. Os botões florais e as flores recém-abertas foram inoculados, individualmente, com 0,15 mL de suspensão conidial (1,0 x 105 esporos mL-1) de M. fructicola. No tratamento controle, foram pulverizados com 0,15 mL de água destilada. As flores foram examinadas 72 horas após a inoculação e avaliou-se visualmente a percentagem de flores infectadas. Os genótipos de pessegueiro avaliados diferiram significativamente quanto à incidência de podridão parda nas flores em ambos os ciclos. Houve diferentes graus de suscetibilidade à podridão parda em flores. Os genótipos ‘Cascata 1070’ e ‘Cascata 1055’ foram os que apresentaram menor suscetibilidade a ela



Resumo Inglês:

Brown rot is the main disease of peach trees. Contamination of flowers can cause significant losses in production, which requires effective control.  The aim of this work was to test different flower peach genotypes for blossom blight in two production cycles. The work was carried out at the Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Dois Vizinhos. The experimental design was entirely randomized, with four replications of four branches, considering each genotype as treatment. The collected branches were prepared with the removal of old opened flowers and damaged ones. The flower buds and newly opened flowers were inoculated individually with 0.15 mL of Monilina fructicola conidial suspension (1.0 x 105 spores mL-1). Branches of the control treatment were sprayed with 0.15 mL of distilled water. The flowers were examined 72 hours after inoculation, and the infected flowers percentage was evaluated. The peach genotypes evaluated in the two production cycles differ statistically for blossom blight incidence, in both cycles. The results demonstrate that there are different susceptibility degrees for blossom blight, being 'Cascata 1070' and 'Cascata 1055' genotypes with the lower susceptibility to disease.



Resumo Espanhol:

Reacción de diferentes genotipos de melocotón para la pudrición parda en flores

La podredumbre parda es la principal enfermedad del melocotonero. La contaminación de las flores causa pérdidas importantes en la producción, así es necesario un control eficaz. En este trabajo, se objetivó evaluar el comportamiento de genotipos de melocotón para la pudrición parda en flores en dos ciclos productivos. El ensayo se realizó en la Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Se utilizó un diseño completamente al azar, con cuatro réplicas de cuatro ramas con flores y se consideró cada genotipo como tratamiento. Las ramas recogidas fueron preparadas con la eliminación de flores viejas y dañadas. Los botones florales y las flores recién abiertas fueron inoculados individualmente con 0.15 mL de suspensión de conidios (1.0 x 105 mL-1) de Monilinia fructicola. En el tratamiento de control, fueron rociados con 0,15 mL de agua destilada. Las flores se las examinaron 72 horas después de la inoculación y se evaluó visualmente el porcentaje de flores infectadas. Los genotipos de melocotón evaluados difirieron significativamente en la incidencia de pudrición parda en las flores en ambos ciclos. Hubo diferentes grados de susceptibilidad a la pudrición parda en las flores. Los genotipos "Cascata 1070" y "Cascata 1055" fueron los menos susceptibles a enfermedad.