O artigo aponta e autentica comparecimentos de figuras de tempo seta na televisão e problematiza os sentidos que a ele são conferidos nas moldurações televisivas. Confronta tempos cronológicos e tempos cronométricos, indistintamente enunciados pelas emissoras como seta. Conjetura sobre uma aparente enunciação de tempos lineares e uma impensada coalescência de tempos. Conjetura também sobre as funções do tempo seta na organização da programação de emissoras afiliadas ao sistema NET; e conclui sobre a importância de a pesquisa refletir, a partir de proposições de Henri Bergson, sobre eventuais implicações de enunciações televisuais de tempo seta na invenção de um imaginário social de tempo real.