A realidade virtual torna-se mais presente na vida das pessoas e suas aplicações tem conquistado distintos segmentos, a exemplo do ensino em sala de aula. Essa inovação tecnológica tem alto custo de implementação, carecendo de iniciativas de baixo custo para ampliar o acesso a um maior número de pessoas. O objetivo deste estudo é analisar a viabilidade do uso da tecnologia de realidade virtual como ferramenta didática para o ensino de Geografia. Como metodologia foi utilizado o Google Cardboard Glasses, junto a um smarthphone e o aplicativo CardBoard disponível na GooglePlaystore, vídeos 360º no YouTube e o Google StreetView. Dentre os resultados encontrados destacam-se uma maior imersão do Google Earth 3D, disponível no CardBoard, em um ambiente tridimensional simulado da superfície terrestre; uma grande quantidade de lugares disponíveis no Google StreetView possibilitando à realização de “trabalhos de campos virtuais”; e a possibilidade de, através dos vídeo 360º, inserir o aluno em fenômenos que não poderiam ser observados por fotos ou ambientes simulados até então estáticos do Google Earth 3D. Foi possível perceber um enorme potencial da realidade virtual no ensino de Geografia, com alternativas de baixo custo permitindo ao professor e aos alunos, processos de ensino mais dinâmicos e atrativos.
Virtual reality becomes day-by-day more present in everyday life of people and their applications has gained distinct segments, like the teaching in the classroom. However, this type of technological innovation still has a high cost of implementation, but require low-cost initiatives to expand access to a greater number of people. Thus, the aim of this study is to analyze the feasibility of using virtual reality technology as a teaching tool for teaching geography. The methods was the Google Glasses Cardboard used next to a smarthphone and cardboard application available in Google Playstore, as well as 360 videos available on YouTube and the Google street view. Among the found results, we can see a bigger 3D Google Earth immersion, available in cardboard, in a simulated threedimensional environment of the earth's surface; a lot of places available in Google StreetView, giving possibility to carry out "virtual fields of work"; and the possibility to, through the video 360, insert the student in phenomena that could not be observed by photos or in simulated environments hitherto static Google Earth 3D. Thus, it was possible to see a big potential of the virtual reality in teaching geography with low-cost alternatives that allow the teacher and students most dynamic processes of teaching and attractions.