O gesso está sendo utilizado em larga escala como revestimento interno de paredes por ser um material barato e de alto desempenho. No entanto, há uma grande geração de resÃduo, o que constitui um problema econômico e ambiental. Embora se observe um interesse crescente no uso desse resÃduo como revestimento de vedação interna, há um grande desconhecimento a respeito de sua tecnologia de produção, bem como de seu comportamento. O objetivo desta pesquisa é estudar o desempenho desse material através dos ensaios de dureza superficial, resistência à compressão e de aderência, além da apresentação da técnica de execução do revestimento a partir do aproveitamento do resÃduo de gesso. Foram realizados ensaios utilizando-se misturas com 0%, 5% e 10% de resÃduo com 0,6 mm de diâmetro máximo, e também realizadas visitas técnicas aos canteiros de obras para a avaliação e a determinação da técnica de execução mais apropriada para a aplicação do revestimento. Os resultados mostraram que a adição de resÃduos não prejudica excessivamente as propriedades estudadas, sendo admissÃvel até 10% de resÃduo de gesso na produção da nova argamassa, respeitando-se as recomendações da técnica construtiva.
Gypsum is being used on a large scale as internal wall coating because it is a low-cost and high-performance material. However, a large amount of waste is generated in this process, which is an economic and environmental problem. Although there seems to be growing interest in the use of this type of waste as coatings for internal walls, very little is known about its production technology and behavior. The aim of this research study is to investigate the performance of this material by using surface hardness, compressive strength and adhesion tests, as well as to describe the use of gypsum waste in this coating technique. Those tests were carried out using mixes with 0%, 5% and 10% waste with 0.6 mm maximum diameter. Also, technical visits to building sites were undertaken in order to assess and determine the most appropriate coating technique. The results indicated that the addition of waste does not worsen the properties investigated, and up to 10% of gypsum waste is admissible in the production of new plaster, in conformity with building technique recommendations.