O processo global de recomposição espacial das ações humanas coloca em foco novos temas e novas escalas de análise do território, como a local e a regional, que simultâneos à escala da união de paÃses em blocos, acabam por abrir possibilidades de estruturas de governança multinÃvel, ou por impor redefinições de papéis aos Estados nacionais. O objetivo deste artigo é mostrar que a recomposição das escalas dos fenômenos globais, regionais e locais definem recortes significativos para o papel do Estado e a governança das polÃticas territoriais, enquanto crescem os desafios da cooperação e da coordenação entre organizações e instituições. Reiteramos aqui a pertinência das contribuições da geografia polÃtica e da economia polÃtica, que analisam, cada qual a seu modo, como os fenômenos polÃticos e as formas institucionais se territorializam e recortam espaços significativos de governança das relações sociais, dos seus interesses, compromissos, conflitos, controle, dominação e poder.