A Atenção Básica é a principal porta de entrada do sistema de saúde em que, normalmente, ocorre o acolhimento das demandas do público em geral e, em especial, do feminino. Evidencia-se, portanto, a necessidade de profissionais qualificados por meio da escuta. Este estudo objetiva analisar o (re) conhecimento da escuta como recurso terapêutico pelos profissionais de saúde que atuam na assistência à saúde da mulher na Atenção Básica. Os resultados evidenciam discrepâncias entre o que é preconizado pelas políticas e a realidade nos serviços de saúde, assim como o discurso dos profissionais acerca da escuta, demonstrando conhecimento sobre o conceito, mas não sobre a prática. Em relação ao gênero, existe a compreensão das questões relacionadas à mulher, mas não das repercussões na saúde.
The Primary Care is the main entrance to the health system and is the system that receives the demands of the general public, and especially women. Therefore, the need for qualified professionals is evidenced through listening. This study aims to analyze the acknowledgement of hearing as a therapeutic resource by health professionals who work in the health care of women in the Primary Care system. The results show discrepancies between what has been advocated by policies and the reality in health services, as well as in the professionals’ discourse about listening, which demonstrates knowledge about the concept but not about the practice. Regarding the gender, there is an understanding of issues related to women, but not of the repercussions on health.
La Atención Básica es la principal puerta de entrada del sistema de salud y es donde normalmente ocurre la acogida de las demandas del público en general y en especial el femenino. Se evidencia, por lo tanto, la necesidad de profesionales calificados, por medio de la escucha. Este estudio objetiva analizar el (re) conocimiento de la escucha como recurso terapéutico por los profesionales de salud que actúan en la asistencia a la salud de la mujer en la Atención Básica. Los resultados evidencian discrepancias entre lo que es preconizado por las políticas y la realidad en los servicios de salud, así como el discurso de los profesionales acerca de la escucha, demostrando conocimiento sobre el concepto, pero no sobre la práctica. En cuanto al género, existe la comprensión de las cuestiones relacionadas con la mujer, pero no de las repercusiones en la salud.