Discutimos aqui as vantagens no estudo da demografia da escravidão em
situações com fontes incompletas da modelagem macrodemográfica, que não depende da
existência de séries temporais de óbitos ou de nascimentos. Comentamos rapidamente
sobre a evolução da demografia histórica em geral, mencionando algumas técnicas
conhecidas de reconstituição de populações. Mostramos como o estudo da população cativa
e de seus descendentes, no Brasil, tem a ganhar pela incorporação de resultados que não
existem nas fontes disponÃveis, mas que podem ter seus contornos delineados por meio da
modelagem macrodemográfica, baseada em parâmetros informados por pesquisas
pontuais.