Os conflitos de gênero e sexualidade no ambiente escolar são marcados por uma forte lógica naturalizadora de hierarquizações identitárias que ocultam sua própria historicidade. A partir dessa naturalização estabelece-se um complexo sistema de controle de identidades transgressoras que oprime e invisibiliza outras inteligibilidades de mundo possíveis. Nesse contexto, a mediação apresenta-se enquanto atividade promotora de intersubjetividade e intercompreensão que pode jogar luz sobre a historicidade e “não naturalidade” desse sistema. Uma possibilidade para que os sujeitos determinem autonomamente seus caminhos em direção a uma sociedade menos opressora e a uma democracia radical.
In the school environment, conflicts of gender and sexuality are marked by strong naturalizer logic of identity hierarchies that conceal its own historicity. A complex control system of transgressive identities is established by this naturalizer logic that oppresses and rather invisible others intelligibilities of a possible world. In this context, the mediation presents itself as a promoter activity of intersubjectivity and mutual understanding that can shed light on the historicity and “non-natural” characteristic of that system. Possibilities for the subjects autonomously determine their paths toward a ess oppressive society and a radical democracy.