Este artigo analisa os recursos pedagógicos inclusivos sob a perspectiva da criatividade docente e da necessidade de garantir equidade educacional, abordando desde a utilização de tecnologias assistivas e recursos digitais até práticas colaborativas e processos de formação continuada de professores, considerando também as implicações legais e institucionais no contexto brasileiro. A investigação evidencia que tais recursos devem ser compreendidos como elementos centrais de mediação pedagógica, capazes de articular inovação tecnológica, saber técnico e estratégias institucionais em favor de aprendizagens acessíveis, significativas e contextualizadas. A efetividade da inclusão escolar depende da articulação entre diferentes dimensões: a intencionalidade e criatividade do professor, o acesso a recursos adaptados, a formação docente contínua e o suporte institucional, garantindo que o ambiente escolar se torne espaço de reconhecimento da diversidade, promoção da autonomia estudantil e participação plena. As tecnologias assistivas e os recursos digitais inclusivos alcançam seu maior potencial quando integrados a metodologias pedagógicas adaptativas e planejadas de forma estratégica, permitindo múltiplas formas de interação e participação. Nesse sentido, a consolidação de uma educação inclusiva de qualidade exige convergência entre inovação, formação docente e apoio institucional, formando um ecossistema educacional que valorize a diversidade, promova justiça social e transforme a inclusão de uma meta normativa em prática cotidiana efetiva, assegurando que todos os estudantes possam aprender, participar e desenvolver seu potencial integral.