Este estudo investiga a forma como as empresas reconfiguram sua base de fornecedores e reformulam suas redes de produção para capturar o valor dos incentivos fiscais de Zonas Francas para capturar valor de incentivos. Seis redes de produção localizadas em Manaus, Brasil, são analisadas utilizando a estrutura da Rede Global de Produção e fatores relacionados ao tipo de fábrica e relacionamento com fornecedores. Foi conduzido um estudo de caso múltiplo e dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade no local. Os seis empresas selecionadas para os casos são líderes em três diferentes setores: transporte, mecânica e química. Os resultados indicam que, se aplicados efetivamente, os incentivos podem afetar a configuração da rede de produção a partir de uma perspectiva de imersão, fazendo com que a empresa mude seu papel estratégico. Com base na análise, propomos cinco proposições que desafiam as relações entre autonomia, criação de valor, tipos de plantas e níveis de inserção. As proposições são particularmente úteis para fornecedores e distribuidores, bem como agências públicas, incluindo provedores de infraestrutura e formuladores de políticas.
This study investigates the way firms reconfigure their supply base and reshape their production network to capture value from Free Trade Zone incentives to capture value from incentives. Six production networks located in Manaus, Brazil are analyzed using the Global Production Network framework and factors related to plant type and supplier relationships. A multiple case study was conducted. Data was collected using in-depth semi-structured interviews administered in loco, and the selected the firms were leaders in three different industries: transportation, mechanical assembly and chemicals. The results indicate that, if effectively applied, incentives can impact production network configuration from an embeddedness perspective, causing a firm to change its strategic role. Based on the analysis, we propose five propositions that challenge the relationships among autonomy, value creation, plant types and levels of embeddedness. The propositions are particularly useful for suppliers and distributors, as well as public agencies, including infrastructure providers and policymakers.