A política brasileira de Saúde Mental tem como um de seus objetivos promover, por meio do trabalho, a inclusão social de pessoas com transtorno mental. A Economia Solidária, em paralelo, é uma proposta de organização do trabalho pautada na solidariedade, autogestão e preocupação com o ser humano. Em confluência, empreendimentos e redes vinculadas à Saúde Mental vêm sendo erigidos, com base nesses ideais. Este artigo descreve estratégias desenvolvidas por uma destas redes, tendo como recorte a captação de recursos. A pesquisa qualitativa foi estruturada pelo método da pesquisa-ação, sistematizando informações de ações da rede por meio do diário de campo. Como resultados, são apresentadas estratégias para captação de recursos, humanos e financeiros, ressaltando potências próprias às Redes de Economia Solidária.
The Brazilian Mental Health policy aims at the inclusion of its target population through work. The Solidarity Economy, in turn, is a proposal for work organization based on solidarity, self-management and concern for human beings. Enterprises and networks related to Mental Health have been created based on a confluence of these ideals. This article aims to describe the strategies developed by one of these networks, with a more specific focus on fundraising. The research took a qualitative approach and was structured through the action research method. Information from meetings and network actions were systematized through the field diary. As a result, strategies for attracting human or financial resources are presented, highlighting the strengths of the Solidarity Economy Networks.
La política brasileña de salud mental objetiva a la inclusión de sus destinatarios mediante el trabajo. La Economía Solidaria, a su vez, propone una organización del trabajo basada en la solidaridad, la autogestión y la preocupación por la humanidad. Recientemente han surgido empresas y redes vinculadas a la salud mental, inspiradas en estos ideales. Este artículo pretende describir las estrategias desarrolladas por una de estas redes, enfocando, específicamente, la recaudación de fondos. Usando un abordaje cualitativo, se empleó el método de investigación-acción. La información sobre las acciones de la red se sistematizó a través del diario de campo. Como resultado, se presentan estrategias para la recaudación de fondos, humanos o financieros, destacando las fortalezas de las Redes de Economía Solidaria.
