O estudo caracteriza as redes de suporte social e o (in)acesso a direitos de famÃlias monoparentais femininas em situação de vulnerabilidade social. A amostra de 29 mulheres beneficiárias de um banco de recursos da zona centro de Portugal, é constituÃda na maioria por mães divorciadas, com idades entre os 18 e os 61 anos, com baixos nÃveis de escolaridade e predominantemente desempregadas. Os resultados revelam desproteção familiar, sendo que a maioria não beneficia de direitos consagrados, experienciando privação material. As redes de suporte informal são pequenas e coesas, centradas nas relações familiares, verificando-se uma forte reciprocidade mas nÃveis moderados de apoio emocional e baixos de apoio material/instrumental e informativo, não representando um apoio compensatório da situação de vulnerabilidade social. Urgem polÃticas públicas que potenciem uma efetiva proteção social das mulheres e crianças desta configuração familiar e estratégias de intervenção emancipadoras que ultrapassem a iliteracia em direitos e favoreçam a cidadania.