Este trabalho discute as mobilizações que são constituÃdas a partir das redes sociais - no caso, as chamadas Marchas pela liberdade, ocorridas em 2011 no Brasil -, como pontos de vinculação entre sujeitos conduzidos no âmbito de uma experiência comunitária que extravasa as comunidades virtuais, além de expressarem um litÃgio que entrevê uma lógica dissensual na aparente consensualidade democrática. Sua materialização é consolidada a partir de um acontecimento que se liga a campos problemáticos recorrentes na pauta pública e que se finda com a expressão dos corpos em devir e em ação polÃtica, como pôde ser observado na análise das redes. Os eventos sugerem uma relação com a polÃtica caracterizada por formas de organização não abarcadas nos tradicionais mecanismos de instituição do debate público.