REFLEXÃO A RESPEITO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR: QUANDO A VÍTIMA É O PROFESSOR

Revista Científica do Itpac

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ISSN: 19836708
Editor Chefe: Daniele Gomes Carvalho
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia de materiais e metalúrgica, Área de Estudo: Engenharia de minas, Área de Estudo: Engenharia nuclear, Área de Estudo: Engenharia química, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

REFLEXÃO A RESPEITO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR: QUANDO A VÍTIMA É O PROFESSOR

Ano: 2009 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: José Ricardo Costa Rodrigues, Mainardo Filho Paes da Silva, Raniere Carrijo Cardoso, Sandro Dias.
Autor Correspondente: J. R. C. Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: violência escolar, vítima, professor

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

É premente a necessidade de reflexão quanto o aumento da violência dentro das instituições de ensino, especialmente contra os professores, visto que, diariamente, estes são vitimados por alunos, pais e outros colaboradores da educação. Trabalhar em um ambiente violento faz com que o professor reflita a respeito da própria pratica docente, sendo obrigada, muitas vezes, a adaptar-se aquele ambiente hostil e violento visto a necessidade de conservação do seu emprego. Devido aos dados alarmantes de violência em sala de aula, surge à necessidade de buscar novos instrumentos de controle social referido ao comportamento em comento, bem como, a conveniência da busca da via judicial para a aplicação de reprimendas adequadas aos agressores, como forma de possibilitar a reeducação dos mesmos. Mais do que nunca, as instituições de ensino privadas, na atualidade, estão entregues à lógica liberal; logo. Diretores autodenominam-se "gestores escolares", alunos "são vistos e respeitados como clientes" educação é definido como um mero “serviço”. Desse modo, temos o seguinte quadro: o contratante desse serviço é o aluno e, segundo a lei do comércio, "cliente sempre tem razão". Será possível estabelecer, nesses parâmetros, uma relação pedagógica saudável entre professor e aluno? O professor, nesse contexto, é destituído de autoridade e autonomia, e essa lacuna dá margem para que o aluno, sua família, em sala de aula, no espaço da escola ou fora dela, arbitre sobre o que é justo ou injusto. A violência é, assim, relativizada em seu valor de transgressão, e seus autores não se sentem transgressores. Acreditamos, diante do exposto, que além dos fatores externos, a desconstituição da autoridade dos professores e a ingerência dos alunos na administração das escolas são fatores pontuais para inferir num comportamento inadequado dos discentes em face dos docentes, onde aqueles sempre são colocados como “jovens” e suas atitudes depreciativas e violentas como “brincadeiras”.