Reflexões entre Aprendizagem e Regulação no Existir das “Redes Vivas” de Atenção às Urgências
Revista Chronos Urgência
Reflexões entre Aprendizagem e Regulação no Existir das “Redes Vivas” de Atenção às Urgências
Autor Correspondente: C. R. F. Azevedo | [email protected]
Palavras-chave: PENSAMENTO COMPLEXO, SISTEMAS, REDES, VIDA, APRENDIZAGEM, REGULAÇÃO, URGÊNCIA
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Objetivo: refletir sobre o conceito de “Redes Vivas” no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, de como e que relações são capazes de produzir sistemas vivos que se realimentam e autorregulam à medida que se autorrelacionam internamente e com seu exterior. Metodologia: estudo de reflexão, fundamentado na fenomenologia como base teórica filosófica, além da percepção dos autores sobre os temas abordados. Resultados: nas “Redes Vivas” devem existir padrões de inter-relações complexas e não-lineares e um processo interno de aprendizado e autorregulação permanentes que proporcionem sua evolução contínua enquanto estrutura que “caminha junto”. Considerações Finais: constatamos, como resultado inevitável, que o aumento da eficiência da prestação de serviços públicos pelo acesso efetivo e mais bem qualificado na atenção e regulação das urgências pode ocorrer pela construção de “Redes Vivas”, cujo processo de regulação seja “aprendizado-dependente”, uma atividade de contínua incorporação de novos padrões na estrutura, sem a interveniência do conceito de um “chefe” hierárquico. Implica a construção de uma rede de aprendizado coletivo que crie espaços vivos de diálogo e de gestão compartilhada. Este trabalho necessita de estudos que validem, na prática, essas reflexões.
Resumo Inglês:
Objective: to reflect on the concept of “Live Networks” in Brazil’s Unified Health System (SUS), on how and which relationships can produce living systems that feedback and self-regulate as they autorelate to themselves internally and with their exterior. Methodology: reflection study, based on phenome-nology as a philosophical theoretical basis, in addition to the authors' perception of the topics covered. Results: in “Live Networks” there must be patterns of complex and non-linear interrelationships and an internal process of permanent learning and self-regulation that provide for its continuous evolution as a structure that "walks together". Final Considerations: we found, as an inevitable result, that the increase in the efficiency of the provision of public services through effective and better qualified access to care and regulation of urgencies can occur through the construction of “Live Networks”, whose regulatory process is "learning-dependent”, an activity of continuous incorporation of new standards into the structure, without the intervention of the concept of a hierarchical “boss”. It implies the construction of a collective learning network that creates living spaces for dialogue and shared management. This work needs studies that validate, in practice, these reflections.
Resumo Espanhol:
Objetivo: reflexionar sobre el concepto de “Redes Vivas” en el Sistema Único de Salud (SUS) de Brasil, sobre cómo y qué relaciones son capaces de producir sistemas vivos que se retroalimentan y autorregulan en su relación interna y externa. Metodología: estudio de reflexión, basado en la fenomenología como fundamento teórico filosófico, además de la percepción de los autores sobre los temas tratados. Resultados: en "Redes Vivas" debe haber patrones de interrelaciones complejas y no lineales y un proceso interno de aprendizaje y autorregulación permanentes que permitan su evolución continua como una estructura que "camina junta". Consideraciones Finales: encontramos, como resultado inevitable, que el incremento en la eficiencia de la prestación de los servicios públicos a través de un acceso efectivo y mejor calificado a la atención y regulación de emergencias puede ocurrir a través de la construcción de "Redes Vivas", cuyo proceso de regulación es “aprendizaje-dependiente”, actividad de incorporación continua de nuevos estándares a la estructura, sin la intervención del concepto de “jefe” jerárquico. Implica la construcción de una red de aprendizaje colectivo que genere espacios vivos para el diálogo y la gestión compartida. Este trabajo necesita estudios que validen, en la práctica, estas reflexiones.