Reflexões sobre Liderança e Autonomia no Existir de “Instituições Vivas” nas “Redes Vivas” de Atenção à Saúde
Revista Chronos Urgência
Reflexões sobre Liderança e Autonomia no Existir de “Instituições Vivas” nas “Redes Vivas” de Atenção à Saúde
Autor Correspondente: C. R. F. Azevedo | [email protected]
Palavras-chave: pensamento complexo, sistemas, redes, vida, resiliência, antifragilidade, liderança, autonomia, aprendizagem, transcendência, regulação, gestão de serviços de saúde
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Uma “instituição viva”, em uma “rede viva”, deve manifestar a qualidade de “rede viva de si própria”, contribuindo para a vida nas redes às quais pertence, fomentando e movendo-se em um “sistema vivo”. Seu fluxo e refluxo de informações é importante para a autorregulação que surge com o aprendizado, perante os desafios da imprevisibilidade e impermanência. Trata-se de um estudo de reflexão, fundamentado na fenomenologia como base teórica filosófica, além da percepção dos autores sobre os temas abordados. Para permanecer viva, a instituição, mais do que fortalecer padrões e estruturas, deve ser capaz de criar padrões e estruturas, ganhando em flexibilidade, adaptabilidade e antifragilidade. Precisa-se de uma liderança distribuída que se articule em cima de consensos mobilizadores e colaborativos, sem perder sua própria autonomia; que forme e controle, de forma sutil, equipes autônomas e motivadas que sejam capazes de auto-organização e transcendência, de tomar iniciativas a partir de um diálogo interno de qualidade, assumir riscos, inovar e transferir seu aprendizado; que não manda, mas busca o consenso, não castra, não inibe, não restringe; que orienta, incentiva e convence, que não está querendo aparecer e está sempre aberto ao diálogo; capaz de promover o diálogo de sua equipe com o silêncio.
Resumo Inglês:
A “living institution”, in a “living network”, must manifest the quality of “living network of itself”, contributing to life in the networks to which it belongs, fostering and moving in a “living system”. Its flow and reflux of information is important for the self-regulation that comes with learning, in the face of the challenges of unpredictability and impermanence. This is a reflection study, based on phenomenology as a philosophical theoretical basis, in addition to the authors' perception of the topics covered. To remain alive, the institution, more than strengthening patterns and structures, must be able to create patterns and structures, gaining flexibility, adaptability and anti-fragility. What is needed is a distributed leadership that is articulated on top of mobilizing and collaborative consensuses, without losing its own autonomy; that subtly form and control autonomous and motivated teams that are capable of self-organization and transcendence, of taking initiatives based on a quality internal dialogue, taking risks, innovating and transferring their learning; who does not command, but seeks consensus, does not castrate, does not inhibit, does not restrict; who guides, encourages and convinces, who does not want to appear and is always open to dialogue; able to promote his team's dialogue with silence.
Resumo Espanhol:
Una “institución viva”, en una “red viva”, debe manifestar la cualidad de una “red viva de sí misma”, contribuyendo a la vida en las redes a las que pertenece, fomentando y moviéndose en un “sistema vivo”. Su flujo y reflujo de información es importante para la autorregulación que viene con el aprendizaje, frente a los desafíos de la imprevisibilidad y la impermanencia. Se trata de un estudio de reflexión, basado en la fenomenología como base teórica filosófica, además de la percepción de los autores sobre los temas abordados. Para mantenerse viva, la institución, más que fortalecer patrones y estructuras, debe ser capaz de crear patrones y estructuras, ganando flexibilidad, adaptabilidad y antifragilidad. Necesita de un liderazgo distribuido articulado sobre consensos movilizadores y colaborativos; que formen y controlen con sutileza equipos autónomos y motivados, capaces de autoorganizarse y trascender, de tomar iniciativas a partir de un diálogo interno de calidad, de asumir riesgos, de innovar y de transferir sus aprendizajes; que no manda, sino que busca el consenso, no castra, no inhibe, no restringe; que guía, alienta y convence, que no quiere aparecer y está siempre abierta al diálogo; capaz de promover el diálogo de su equipo con el silencio.