O presente trabalho analisa as possibilidades expressivas da voz cênica na contemporaneidade. Para pensarmos a relação corpo, voz, performance e cultura, adotamos como referenciais os estudos sobre o hibridismo cultural a partir de Peter Burke; a ideia de performance vocal por Paul Zumthor; o Alfabeto do Corpo, sistematizado por Zygmunt Molik e o conceito de paisagem sonora elaborado por Raymond Murray Schafer. Além da análise da teoria apresentamos dois relatos de experiências práticas que transitam entre o fazer artístico e a docência, ambos relacionadas à voz.