Num contexto em que as populações vulneráveis são tema, este artigo traz a violência que se instala nesse universo como foco. O corpo esquartejado/decapitado representado nas artes plásticas pela Medusa, no cinema por ‘Le mélomane’ de Georges Méliès (1903) e no jornal Folha de S.Paulo por imagens da rebelião na prisão de Pedrinhas/MA1, constitui o objeto desse artigo. Refletir sobre as formas subjetiva e simbólica da violência, a partir da tipologia instituída por Zizek, é nosso propósito. Para tanto, apresentam-se reflexões sobre o excluído ou o estranho enquanto produtor de violência, sobre a violência produtora do choque como mote das representações visuais que se fazem corpus. A importância deste artigo está na possibilidade de trazer à tona discussões sobre um fenômeno que permeia nosso cotidiano.
Within a context in which vulnerable populations are the theme, this article brings the violence that sets in this universe as a focus. The dismembered/beheaded body represented in the plastic arts by Medusa, in the cinema by Georges Méliès' Le Mélomane (1903) and in the newspaper Folha de S. Paulo by images of the rebellion in the prison of Pedrinhas/MA [1], constitutes the object of this article. Reflecting on the subjective and symbolic forms of violence, based on the typology established by Zizek, is our purpose. Thereto, one presents reflections either on the excluded or the strange as violence producer, on the violence that produces the shock as a motto of the visual representations that become corpus. The importance of this article lies in the possibility of bringing up discussions about a theme that permeates our daily life.