A partir da leitura feita por Giorgio Agamben da teoria aristotélica, o sagrado aparece como um elemento fundamental na estrutura do pensamento polÃtico ocidental. O sagrado é apresentado como uma forma de indisposição: sempre vai acompanhado duma subtração do uso comum. Por sua parte, o dinheiro ocupa um lugar privilegiado para poder aprofundar nesta ideia. Tanto na crÃtica da acumulação e a usura, como em outras passagens da obra aristotélica, é claro que o dinheiro aparece em pontos medulares da definição da vinculo entre o sagrado e o profano. Neste artigo serão analisadas, em primeiro lugar, as passagens aristotélicas mais relevantes, para logo integrá-los, na construção agambeneana do Homo Sacer.