O objetivo deste texto é, devido à multidimensionalidade da problemática, formular questões, buscando possÃveis respostas para a “dança dos números†estatÃsticos dos órgãos oficiais, não focalizando, necessariamente, a centralidade do texto nas análises estatÃsticas dos números absolutos de forma mais densa e qualitativa. O intento é instigar à comunidade acadêmica, polÃticas públicas, movimentos sociais e sindicatos, mais com questões do que com respostas, a problematizarem os números sobre a exploração do trabalho de crianças e jovens. Para tanto, tomo como referência algumas pesquisas anteriormente produzidas: (LIEBEL, 2003, 2006 ; VIELLA, 2008; VIELLA; CONDE (2010); GARCIA, 2010; SILVA, 2003), buscando tornar a reflexão teóricometodológica, de caráter mais “teórico-práticoâ€, em termos de exemplos concretos de análises crÃticas já realizadas. As conclusões que cheguei apontam para a o desafio dos intelectuais da universidade e fora dela, quanto à necessidade, de superar o “falso dualismoâ€entre quantidade e qualidade; no sentido da análise qualificada e crÃtica das estatÃsticas oficiais e “contra o uso polÃtico das statÃsticasâ€sobre a exploração do trabalho infantil, em suma, contra manipulação desses dados para fins eleitoreiros e ideológicos no âmbito do “neoliberalismo socialâ€.