Cinco anos após sua promulgação, a exortação apostólica Amoris Laetitia continua a configurar a Igreja mediante a reforma de seu ministério pastoral, em particular a incidência deste no casamento e na vida familiar. Este artigo analisa o conteúdo central do longo documento, considerando a rica linguagem que ele usa, bem como os variados modos criativos de recepção por parte de bispos, teólogos e líderes leigos. O artigo investiga uma crítica recorrente que argumenta a favor de mais reformas, mas em consonância com os argumentos básicos da Amoris Laetitia. O artigo observa, no entanto, que nos Estados Unidos alguns membros do episcopado mostram indiferença a esse ensinamento do Magistério e conclui indicando que tal indiferença precisa ser investigada.
Five years after its promulgation, the apostolic exhortation Amoris Laetitia is continuing to shape the church by reforming its pastoral ministry in particular, its work in marriage and family life. This essay looks at the key contents of the lengthy document by considering the rich language it uses as well as the varied imaginative modes of reception by bishops, theologians, and lay leaders. It investigates a sustained criticism that argues for further reform, though in line with the basic arguments of Amoris Laetitia. It notes, nonetheless, that in the United States some of the episcopacy display an indifference to the magisterial teaching and concludes suggesting that that indifference needs to be investigated.