REINTERPRETACIONES, RESISTENCIAS Y NEGOCIACIONES EN LA PRISIÓN POLÍTICA ARGENTINA 1974-1983

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Endereço:
Universidade Estadual do Maranhão, Curso de História, Campus Paulo VI, Bairro Tirirical
São Luís / MA
Site: http://www.outrostempos.uema.br
Telefone: (98) 3245-6141
ISSN: 18088031
Editor Chefe: Marcelo Cheche Galves
Início Publicação: 13/04/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

REINTERPRETACIONES, RESISTENCIAS Y NEGOCIACIONES EN LA PRISIÓN POLÍTICA ARGENTINA 1974-1983

Ano: 2013 | Volume: 10 | Número: 16
Autores: DÉBORA D´ANTONIO
Autor Correspondente: DÉBORA D´ANTONIO | [email protected]

Palavras-chave: Argentina, Presos políticos, Direitos humanos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A crescente penetração do Estado autoritário sobre a sociedade civil durante os anos sessenta e setenta teve como consequência uma transformação profunda dos aparelhos de captura. As prisões começaram abarrotar-se de presos políticos e adquiriram uma forte unidade nos tratamentos penitenciários para quebrar esta população ideológica e subjetiva. Em Vila Devoto, foram centralizadas as prisioneiras politicas a partir do último terço do ano de 1975. A localização preferencial desta prisão, num bairro da capital do pais, fez com que se convergisse num local exposto, sob fiscalização dos órgão internacionais de direitos humanos, dos vizinhos do bairro e em geral, da opinião pública. Esta particularidade trouxe vantagens às prisioneiras políticas que souberam aproveitar a seu favor, para reclamar alguns direitos. Nesse artigo, a partir das memorias, cartas pessoais e entrevistas realizadas às prisioneiras políticas, buscamos compreender as formas em que essas mulheres desprenderam suas resistências, as negociações que encararam para obterem melhores condições de vida e a construção de alianças que articularam com familiares e instituições com a finalidade de denunciar as violações aos direitos humanos que eram cometidos nas prisões.



Resumo Inglês:

The increasing penetration of the authoritarian state over civil society during the sixties and seventies had as corollary a profound transformation of capture devices . The prisons began with political prisoners and gained a strong unit in correctional treatments to break the population ideological and subjectively. In the Villa Devoto prison were centralized political prisoners from the last third of 1975. The prime location of this prison, in a suburb of the capital, became a very exposed site, like a kind of glazed, for the regulatory gaze of the international human rights, the neighbors and general public opinion . This fact has enabled the political prisoners fight for some rights. This article, based on the memoirs, personal letters and interviews with former political prisoners, aims at understand the ways in which these women displayed their resistance, negotiations faced for better living conditions and building partnerships they articulated with family and institutions in order to report the harassment and human rights violations suffered in prisons.



Resumo Espanhol:

La creciente penetración del Estado autoritario sobre la sociedad civil durante los años sesenta y setenta tuvo como corolario una transformación profunda de los aparatos de captura. Las cárceles comenzaron a colmarse de presos y presas políticos y adquirieron una fuerte unidad en los tratamientos penitenciarios para quebrar a esta población ideológica y subjetivamente. En el penal de Villa Devoto fueron centralizadas las presas políticas a partir del último tercio del año 1975. La ubicación preferencial de esta cárcel, en un barrio de la capital del país, hizo que se convirtiera en un sitio muy expuesto, como una suerte de vidriera, a la mirada fiscalizadora de los organismos internacionales de derechos humanos, de los vecinos del barrio y en general, de la opinión pública. Esta particularidad les dio una ventaja a las presas políticas que supieron aprovechar en su favor para reclamar algunos derechos. En este artículo, a partir de las memorias, cartas personales y entrevistas realizadas a las ex presas políticas, busco comprender las formas en las que estas mujeres desplegaron sus resistencias, las negociaciones que encararon para mejores sus condiciones de vida y la construcción de alianzas que articularon con familiares e instituciones con el fin de denunciar los vejámenes y las violaciones a los derechos humanos que se cometían en las cárceles.