Relação da morfologia facial e o nível de sonolência em pacientes com a síndrome da apneia obstrutiva do sono

Revista Digital da Academia Paraense de Odontologia

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ISSN: 2526-8155
Editor Chefe: Cecy Martins
Início Publicação: 23/05/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Odontologia

Relação da morfologia facial e o nível de sonolência em pacientes com a síndrome da apneia obstrutiva do sono

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Rafaela Farias de Moura, Amanda Leticia Pinto Pereira, José Ronaldo da Silva Júnior, Karina Rodrigues Salgado, Karina Corrêa Flexa Ribeiro Mello, Gustavo Antônio Martins Brandão
Autor Correspondente: Rafaela Farias de Moura | [email protected]

Palavras-chave: Síndrome da apneia obstrutiva do sono, Face, Transtornos do Sono

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma desordem respiratória crônica, caracterizada pela obstrução das vias aéreas superiores. Acredita-se que o biotipo facial e o padrão esquelético podem estar relacionados com a SAOS. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a relação da morfologia facial e o nível de sonolência em pacientes diagnosticados com a SAOS. Foram utilizados 28 prontuários de pacientes diagnosticados com SAOS que buscaram tratamento em um consultório particular odontológico no município de Belém, Pará, Brasil. Foram utilizadas as fotografias da documentação ortodôntica para realizar a análise morfológica, e os pacientes foram classificados de acordo com a tipologia facial, perfil e formato do palato. Os pacientes também preencheram um questionário de Escala de Sonolência de Epworth (ESE). A idade média dos pacientes homens e mulheres foi de 48 e 58 anos, respectivamente. Dos prontuários analisados, 35,7% dos homens e 50% das mulheres foram classificados como braquicefálicos. Quanto à escala de sono, as mulheres tiveram uma maior porcentagem de sonolência moderada (35,7%) em relação aos homens (28,6%). Quando aplicado o teste Qui-Quadrado, índice de correlação de Spearman e a análise de regressão linear múltipla, os resultados obtidos não foram estatisticamente significativos (p>0,05) para todas as variáveis. Os dados deste estudo não foram capazes de confirmar a relação da morfologia facial com a ESE. No entanto, a análise da morfologia facial e a escala de sonolência podem ser usadas para auxiliar no diagnóstico da SAOS.