RELAÇÃO DO EQUILÍBRIO COM A FLEXIBILIDADE DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

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ISSN: 2177-4005
Editor Chefe: Silvia Isabel Rech Franke
Início Publicação: 31/12/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Saúde coletiva

RELAÇÃO DO EQUILÍBRIO COM A FLEXIBILIDADE DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

Ano: 2012 | Volume: 13 | Número: 3
Autores: F. M. A. D. Corte, L. M. V. P. Moreira, C. F. Gessinger, M. Noll
Autor Correspondente: M. Noll | [email protected]

Palavras-chave: senescentes, quedas, prevenção.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Comparar a flexibilidade e o equilíbrio entre idosos praticantes e nãopraticantes
de exercícios físicos. Métodos: Estudo quantitativo, observacional, descritivo e
transversal. Participaram 90 idosos de ambos os sexos, fisicamente independentes, residentes no
município de Porto Alegre/RS, os quais foram divididos em dois grupos: grupo 1, que
praticavam exercícios físicos e grupo 2, sedentários. Os senescentes foram avaliados pelo teste
de equilíbrio “Berg Balance Test” e o de flexibilidade “Sit and Reach”. As variáveis
quantitativas foram descritas através de média e desvio padrão e as qualitativas através de
frequências absolutas e relativas. A distribuição das variáveis foi analisada pelo teste de
Kolmogorov-Smirnov. Para comparar os grupos em relação às variáveis quantitativas foi
aplicado o teste t-Student. Para controlar o efeito de confusão da idade, foi aplicada a Análise de
Covariância (ANCOVA). Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, o teste quiquadrado
de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5% e as análises foram realizadas
no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 18.0. Resultados: O
desempenho dos idosos praticantes de exercícios físicos nos testes de equilíbrio e flexibilidade
foi melhor quando comparado ao dos não praticantes. Os exercícios que mais demonstraram
níveis diminuídos de equilíbrio no grupo dos não praticantes de exercícios físicos foram:
transferências, alcançar à frente com o braço estendido permanecendo em pé, pegar um objeto do
chão a partir de uma posição em pé, virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e
esquerdo enquanto permanecem em pé; permanecer em pé sem apoio com um pé à frente e
permanecer em pé sobre uma perna. Conclusões: Existe relação positiva entre a flexibilidade e o
equilíbrio nos diferentes grupos da amostra estudada, demonstrando que a flexibilidade tende a
aumentar concomitante ao equilíbrio.



Resumo Inglês:

Objective: Compare the flexibility and balance between physical exercises practicing elderly people and physical exercises non-practicing elderly people. Methods: Quantitative, observational, descriptive and transversal study. Participation of ninety aged people of both genders, physically independent and living in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, who were divided into two groups: group 1 those who used to practice physical exercises and group 2 those who were sedentary. These subjects were evaluated through the Berg Balance Test and the “Sit and Reach” flexibility test. The quantitative variables were described through average and standard deviation, and the qualitative ones through relative and absolute frequencies. The variables distribution was analyzed trough the Kolmogorov-Smirnov test. In order to compare the groups concerning quantitative variables the t-Student test was applied. To monitor the aging confusion effect, the Co variation Analysis (ANCOVA) was applied. In order to evaluate the association among the categorical variables, Pearson’s Chi-Square test was used. The significance level adopted was 5% and the analyses were done with the SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 10.0 program. Results: The physical exercises practicing elderly people’s performance in the flexibility and balance tests was better when compared to the non-practicing participants’ one. The exercises which demonstrated low levels of balance the most in the group of the physical exercises non-practicing were: transference, reaching forward with the left arm extended remaining on their feet, catching an object from the floor from a standing up position, turning around and looking back over the right and left shoulders, while standing on their feet; remaining up without any support with one foot ahead and standing on one foot. Conclusions: There exist a positive relation between the flexibility and the balance in the different groups of the studied sample showing that flexibility tends to grow concomitantly to balance.