RELAÇÃO ENTRE BENEFÍCIO E RISCO EM INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO ESTADO DE SÃO PAULO

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Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

RELAÇÃO ENTRE BENEFÍCIO E RISCO EM INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 2
Autores: Romeu Lima de Oliveira Joelmir Lucena Veiga da Silva Jaqueline Rocha Borges dos Santos
Autor Correspondente: Romeu Lima de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Interações Medicamentosas;Pacientes Internados;Educação Interprofissional, Drug Interactions;Inpatients;Interprofessional Education, Interacciones Medicamentosas; Pacientes Hospitalizados; Educación Interprofesional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo:Avaliar interações medicamentosas (IM), em que os riscos se sobrepõem aos benefícios (nível I) ou os benefícios se sobrepõem aos riscos (nível II); a partir da análise retrospectiva de prescrições médicas em um Hospital Universitário no estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Foram analisadas 19762 prescrições médicas destinadas à farmácia do hospital, de janeiro a setembro de 2009; com o auxílio de programas sobre IM, para categorizar IM de nível I e II. Resultados: Na análise 26,53% apresentaram IM, em que 23,64% foram classificadas em nível I e 76,35% em nível II. Dentre as IM com maior frequência no nível I, estavam: ácido acetilsalicílico (AAS) e clopidogrel, AAS e heparina, captopril e espironolactona, digoxina e hidroclorotiazida. Houve uma redução em percentual de IM de nível I, comparando janeiro representado por 26,5% e setembro representado por 18,4%. Já nas IM de nível II, tem-se as seguintes associações com maior frequência: AAS e propranolol, AAS e insulina regular humana, AAS e ate-nolol, AAS e enalapril, AAS e carvedilol. Conclusão: A atuação dos farmacêuticos cola-borou à redução de IM de nível I, devido à intervenção por meio de comunicação estabe-lecida com os prescritores; sinalizando a importância da equipe interprofissional em saúde.



Resumo Inglês:

Objective:To evaluate drug interactions (MI), in which risks outweigh the benefits (level I) or benefits outweigh the risks (level II); from the retrospective analysis of medical prescriptions in a University Hospital in the state of São Paulo, Brazil. Methods: 19,762 prescriptions destined to the hospital pharmacy were analyzed, from January to September 2009; with the help of programs on MI, to categorize level I and II MI. Results:In the analysis 26.53% presented MI, in which 23.64% were classified in level I and 76.35% in level II. Among the most frequent level I MI were: acetylsalicylic acid (ASA) and clopidogrel, ASA and heparin, captopril and spironolactone, digoxin and hydrochlorothiazide. There was a reduction in the percentage of level I MI, comparing January, which accounted for 26.5%, and September, which accounted for 18.4%. As for level II MI, the following associations were more frequent: ASA and propranolol, ASA and regular human insulin, ASA and atenolol, ASA and enalapril, ASA and carvedilol. Conclusion:The role of pharmacists collaborated to the reduction of level I MI, due to the intervention by means of communication established with the prescribers; signaling the importance of the interprofessional health team.



Resumo Espanhol:

Objetivo: Evaluar las interacciones medicamentosas (IM), en las que los riesgos superan a los beneficios (nivel I) o los beneficios superan a los riesgos (nivel II); a partir del análisis retrospectivo de las prescripciones médicas en un Hospital Universitario del estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Se analizaron 19.762 prescripciones destinadas a la farmacia del hospital, de enero a septiembre de 2009; con la ayuda de programas sobre IM, para categorizar los IM de nivel I y II. Resultados: En el análisis el 26,53% presentaron IM, en el que el 23,64% se clasificaron en nivel I y el 76,35% en nivel II. Entre los IM de nivel I más frecuentes estaban: ácido acetilsalicílico (AAS) y clopidogrel, AAS y heparina, captopril y espironolactona, digoxina e hidroclorotiazida. Hubo una reducción del porcentaje de IM de nivel I, comparando enero, que supuso el 26,5%, y septiembre, que supuso el 18,4%. En cuanto a los IM de nivel II, fueron más frecuentes las siguientes asociaciones: AAS y propranolol, AAS e insulina humana regular, AAS y atenolol, AAS y enalapril, AAS y carvedilol. Conclusiones: El papel de los farmacéuticos colaboró a la reducción de las IM de nivel I, debido a la intervención mediante la comunicación establecida con los prescriptores; señalando la importancia del equipo sanitario interprofesional.