RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE E AGILIDADE EM BAILARINOS

Revista Corpoconsciência

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ISSN: 2178-5945
Editor Chefe: Evando Carlos Moreira
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação física

RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE E AGILIDADE EM BAILARINOS

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Andressa Melina Becker da Silva
Autor Correspondente: Andressa Melina Becker da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Agilidade. Bailarinos. Estresse. Jazz.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estresse é um desequilíbrio biopsicossocial que resulta em alterações
psicofisiológicas. O bailarino, por ser submetido a competições e a eventos incertos,
convive diariamente com situações estressoras. A agilidade é necessária na dança,
principalmente na modalidade Jazz, em que trocas de direções rápidas são
requisitadas. Neste cenário, o objetivo deste estudo, é verificar a relação do estresse
e da agilidade em bailarinos da modalidade Jazz, em pré-competição. Participaram
da pesquisa 11 bailarinas de Jazz que competem a nivel nacional. O estresse foi
mensurado segundo a Escala de Estresse Percebido - 10 (EPS – 10) e a agilidade
foi medida pelo teste Shuttle Run. Para a análise estatística utilizou-se média,
desvio-padrão e Correlação de Pearson a um nível de significância de p<0,05. Os
resultados de estresse mostram que 100% dos indivíduos apresentaram valores
acima da média americana, mas apenas 37,50% apresentaram médias acima da
população sul brasileira. A média em score foi de 20,50, tendo um desvio padrão de
3,928. Em relação à agilidade, os scores são apresentados conforme a média de
tempo que levaram para realizar o teste. A média para o grupo em score é de 10,80
segundos, tendo um desvio padrão de 1,107. Esses valores indicam que os
indivíduos atingiram 70% do desempenho desejado. Não houve correlação
significativa entre o estresse e agilidade para essa população tendo em vista que r =
0,385 (p = 0,357). Esses resultados contrariam literaturas que afirmam que o
estresse está relacionado à diminuição de desempenho físico de atletas. Hipotetizase
que o estresse desses bailarinos não foi tão alto a ponto de afetar a agilidade.
Sugerem-se novas pesquisas com diferentes populações, ou diferentes estilos de
dança para obtenção de dados mais consistentes, além da avaliação do estresse
através do cortisol, por ser uma medida mais precisa, porém de maior custo.