RELAÇÃO ENTRE A RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA A COVID-19 E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PESSOAS IDOSAS

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

RELAÇÃO ENTRE A RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA A COVID-19 E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PESSOAS IDOSAS

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 6
Autores: Ana Carolina Soares Avelar Camila Tavares Alves Priscila Santos Oliveira Milena Ribeiro Mariucio Aranha Sonia Maria Marques Gomes Bertolini
Autor Correspondente: Ana Carolina Soares Avelar | [email protected]

Palavras-chave: Coronavírus, Imunização, Promoção da Saúde, Coronavirus, Immunization, Health Promotion, Coronavirus, Inmunización, Promoción de la Salud

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Devido à pandemia global do novo coronavírus (SARS-COV-2), restringiu- se o acesso a locais destinados a prática de exercícios físicos, o que elevou a inatividade física dos brasileiros. O objetivo deste estudo foi verificar se pessoas idosas fisicamente ativas apresentam melhor resposta imunológica à vacina contra a COVID-19, quando comparadas às pessoas idosas não ativas. Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, do tipo transversal observacional. A amostra foi composta por 26 idosas do município de Maringá/PR. Foram coletados dados sobre perfil sociodemográfico, condições de saúde e do nível de atividade (IPAQ-8). Com a aplicação do IPAQ as idosas foram distribuídas em dois grupos: grupo ativas (GAT) e grupo sedentárias (GSD). Após, as participantes foram submetidas a exame laboratorial com coleta de sangue para dosar a presença de anticorpos neutralizantes contra SARS-CoV-2. Após a aplicação do teste do qui-quadrado (p<0,05) verificou-se maior percentual de idosas com teste não reagente do grupo ativa (30,77%), quando comparado ao percentual de idosas com teste não reagente do grupo sedentário (19,24%). Ainda, observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,001) entre a proporção de idosas com nenhuma/uma doença (26,9%) e a proporção de idosas com duas ou mais doenças (23,07%). Conclui-se que, ser ativa fisicamente não determina o resultado do teste como reagente e que quanto menor o número de doenças, maior a chance de resposta imunológica à vacina contra a COVID- 19.



Resumo Inglês:

Due to the global pandemic of the new coronavirus (SARS-COV-2), access to places for physical exercise has been restricted, increasing the physical inactivity of Brazilians. The aim of this study was to verify whether physically active elderly people have a better immunological response to the vaccine against COVID-19, when compared to non-active elderly people. This is a quantitative, cross-sectional observational study. The sample was composed of 26 elderly women from the city of Maringá/PR. We collected data on the sociodemographic profile, health conditions and activity level (IPAQ-8). After applying the IPAQ, the elderly women were distributed into two groups: active group (GAT) and sedentary group (GSD). After that, the participants were submitted to a laboratory exam with blood sample collection to determine the presence of neutralizing antibodies against SARS-CoV-2. After applying the chi-square test (p<0.05), a higher percentage of elderly women with a non-reactive test from the active group (30.77%) was found, when compared to the percentage of elderly women with a non-reactive test from the sedentary group (19.24%). Also, a statistically significant difference (p<0.001) was observed between the proportion of elderly women with none/one disease (26.9%) and the proportion of elderly women with two or more diseases (23.07%). It is concluded that being physically active does not determine the test result as reagent and that the fewer the number of diseases, the greater the chance of immune response to the COVID-19 vaccine.



Resumo Espanhol:

Debido a la pandemia mundial del nuevo coronavirus (SARS-COV-2), el acceso a lugares para ejercicio físico fue restringido, lo que aumentó la inactividad física de los brasileños. El objetivo de este estudio fue verificar si los ancianos físicamente activos presentan mejor respuesta inmunológica a la vacuna contra el COVID-19, en comparación con los ancianos no activos. Se trata de un estudio observacional cuantitativo y transversal. La muestra estuvo compuesta por 26 ancianas del municipio de Maringá/PR. Foram recolhidos dados sobre perfil sociodemográfico, condições de saúde e nível de atividade (IPAQ-8). Com a aplicação do IPAQ as idosas foram distribuídas em dois grupos: grupo ativo (GAT) e grupo sedentário (GSD). Posteriormente, las participantes fueron sometidas a un examen de laboratorio con extracción de sangre para determinar la presencia de anticuerpos neutralizantes contra el SARS-CoV-2. Tras la aplicación de la prueba de chi-cuadrado (p<0,05) se verificó un mayor porcentaje de ancianas con prueba no reactiva en el grupo activo (30,77%), en comparación con el porcentaje de ancianas con prueba no reactiva en el grupo sedentario (19,24%). Además, se observó una diferencia estadísticamente significativa (p<0,001) entre la proporción de ancianas con ninguna/una enfermedad (26,9%) y la proporción de ancianas con dos o más enfermedades (23,07%). Se concluye que, ser físicamente activo no determina el resultado de la prueba como reactivo y que cuanto menor es el número de enfermedades, mayor es la posibilidad de respuesta inmunológica a la vacuna COVID- 19.