Relações étnico-raciais e educação linguística em língua inglesa: por uma educação não envenenada

Revista Olhares

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ISSN: 23177853
Editor Chefe: Edna Martins
Início Publicação: 30/04/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Relações étnico-raciais e educação linguística em língua inglesa: por uma educação não envenenada

Ano: 2019 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Daniel de Mello Ferraz ; Thalita Cunha Rezende Massini
Autor Correspondente: Daniel de Mello Ferraz | [email protected]

Palavras-chave: relações étnico-raciais, educação linguística, ensino fundamental público

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo problematiza dados de uma pesquisa de Iniciação Científica Júnior desenvolvida por estudantes de ensino fundamental II em uma escola pública do Espírito Santo. Inserida no campo da Linguística Aplicada Crítica (PENNYCOOK, 2010) e da Educação Linguística (MONTE MÓR, 2018), buscou compreender como as relações étnico-raciais são construídas por meio da linguagem. Para tanto, convidamos atores do cotidiano escolar a participarem do estudo que teve como instrumentos de coleta de dados questionários, entrevistas e notas de campo. A discussão dos dados apontou que o racismo é presente no cotidiano escolar e o silenciamento do debate institucional é comum. Com base na metáfora de Munanga (2005), questionamos uma “educação envenenada” em relação às questões étnico-raciais.



Resumo Inglês:

This article, grounded on Critical Applied Linguistics (PENNYCOOK, 2010) and in the Language Education (MONTE MÓR, 2018) perspectives, aims to problematize a research developed by elementary school students in a public school in Espírito Santo. The study demonstrates how ethnic-racial relationships are linguistically constructed in the school routine. Data from questionnaires, interviews and field notes from different school subjects were analysed and the discussion points to the strong presence of racism in this school, besides the institutional silencing about this matter. Based on Munanga’s metaphor (2005), we question a “poisonous education” concerning ethnic-racial issues.