Apesar do esforço da área da Educação Física em tornar as aulas mais inclusivas, ainda percebemos situações de marginalização no cotidiano escolar, principalmente das meninas. Diante desseproblemaainda persistente, o estudo buscou compreender as experiências de estudantes com as aulas e construir coletivamente uma ação de enfrentamento das relações opressoras de gênero. A partir dos pressupostos da pesquisa participante, o estudo foi realizado em uma escola pública com 31estudantes do ensino médio. Os dados foram produzidos através de questionário, registros de aulas, e grupo focal; e, posteriormentesubmetidos à análise temática. Os resultados são apresentadosem dois temas:ampliando a compreensão sobre marginalização dasmeninas, e construindo novas aprendizagens para todos(as) com as práticas esportivas.Oprocessopossibilitoua sistematização da escuta dos(as) estudantes, abrindo caminhos para uma transformação nas relaçõescom o fortalecimentodacoletividade e compromissocom aparticipaçãofeminina.
Despite the efforts in the Physical Education area to make classes more inclusive, situations of marginalization are still observed in daily school life, especially among girls. Given this problem, the study sought to understand students' experiences with classes and collectively construct ways to confront oppressive gender relations. Based on participatory research, the study was carried out in a public school with 31 high school students. Data were produced through questionnaire, class artifacts, and focus groups; and subsequently examined by thematic analysis. Results are presented in two themes: broadening our understanding of girls' marginalization and building new learning for all through sports. The process enabled the systematization of students' voices, opening paths for transformationsin relationships with a stronger sense of community and commitment to girls ́ participation.