Antes da revolução romântica, três concepções fazem a relação do jogo infantil com a educação: 1. recreação; 2. uso do jogo para favorecer o ensino de conteúdos e 3. diagnóstico da personalidade infantil e recurso para ajustar o ensino às necessidades infantis. Desde a antiguidade Greco-romana o jogo é visto como relaxamento necessário a atividades que exigem esforço físico, intelectual e escolar (Aristóteles, Tomás de Aquino, Sêneca, Sócrates). Por longo tempo, o jogo infantil fica limitado à recreação. Durante a Idade Média, o jogo é considerado “não-sério”, por estar ligado aos jogos de azar, bastante divulgado na época. A partir do Renascimento o jogo passa a servir para ensinar conteúdos de história, geografia e outros com princípios de moral e ética. No Renascimento as brincadeiras são vistas como forma de desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. O jogo infantil era utilizado nas escolas para a aprendizagem dos conteúdos escolares.