Relatório sobre o documentário A Educação Proibida, dirigido por German Doin e Verónica Guzzo e com Produção da Asociación Civil Redes de Pares/ Reevo.

Revista Científica RCMOS

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ISSN: 26759128
Editor Chefe: Barbara Alinne F. Assumpção
Início Publicação: 25/10/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Relatório sobre o documentário A Educação Proibida, dirigido por German Doin e Verónica Guzzo e com Produção da Asociación Civil Redes de Pares/ Reevo.

Ano: 2021 | Volume: 12 | Número: Não se aplica
Autores: Henrique de Oliveira Moreira
Autor Correspondente: Henrique de Oliveira Moreira | [email protected]

Palavras-chave: Educação proibida, documentário, German Doin

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Educação Proibida é um documentário produzido em 2012, na Argentina, que vai construindo uma percepção sobre o que é e o que deveria ser a educação através da participação de educadores do Chile, do Peru, do Uruguai, da Argentina, da Colômbia e da Espanha; e da apresentação de alguns conceitos de pensadores como Rudolf Steiner e Montessori. O filme inicia fazendo um paralelo entre O mito da caverna, de Platão e o modelo tradicional de ensino, insinuando que talvez estejamos num mundo de sombras no que condiz à educação. Um pensamento bastante recorrente durante a apresentação é que é preciso entender e transformar a realidade. Sabe-se que há muitas escolas para diversos tipos de públicos (ricos, pobres, operários, classe média...), mas poucas se dedicam a buscar a excelência educacional. Contudo, todas aspiram a um ideal de escola comum, mesmo sem oferecer a resposta de que contribuem para o desenvolvimento individual e coletivo dos cidadãos. Logo no início, há um professor hipotético (provavelmente de Sociologia, pois é o que está escrito no quadro negro) dizendo que havia proposto uma redação aos alunos sobre o percurso deles na escola e o resultado é que os estudantes não se sentem ouvidos pelos pais, nem pelos professores e logo em seguida há a sugestão de que o fracasso não é dos alunos, mas do sistema que oferece escolas desinteressantes e entediantes que se preocupam com o cumprimento curricular meramente; baseando-se no mérito, na postulação de conhecimentos formais, estimulando a competição, a discriminação e o egoísmo.