Relato - Em busca da expressividade: o teatro e o deficiente visual

Benjamin Constant

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ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Relato - Em busca da expressividade: o teatro e o deficiente visual

Ano: 2008 | Volume: 0 | Número: 41
Autores: Marlíria Flávia Coelho da Cunha
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Relato, deficiente visual, teatro, atividade lúdica, Instituto Benjamin Constant

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Quando comecei a trabalhar no Instituto Benjamin Constant, no ano de 1993, dois fatos me chamaram a atenção. O primeiro foi um artigo que li, não me recordo o autor, que dizia que os cegos tinham uma expressão facial extremamente pobre, se comparados aos videntes. Embora ainda não tivesse experiência suficiente nesta área, lembro que achei a afirmação bastante estranha. Afinal eu conhecia alguns deficientes visuais bastante expressivos, como também conhecia pessoas videntes que não eram tão expressivas assim. E a minha questão, já nessa época era: de que expressividade este autor ou autora está falando? Ele deseja que o indivíduo cego tenha a sua expressividade ou apenas que ele reproduza em sua face a expressividade da pessoa vidente?



Resumo Inglês:

When I started working at the Benjamin Constant Institute, in 1993, two facts caught my attention. The first was an article I read, I don't remember the author, who said that the blind had an extremely poor facial expression, compared to the visionaries. Although I still didn't have enough experience in this area, I remember that I found the statement quite strange. After all, I knew some very expressive visually impaired people, and I also knew sighted people who weren't that expressive. And my question, at that time, was: what expressiveness is this author or author talking about? Does he want the blind individual to have his expressiveness or just that he reproduce in his face the expressiveness of the sighted person?



Resumo Espanhol:

Cuando comencé a trabajar en el Instituto Benjamin Constant, en 1993, dos hechos me llamaron la atención. El primero fue un artículo que leí, no recuerdo al autor, que decía que las personas ciegas tenían una expresión facial extremadamente pobre en comparación con los visionarios. Aunque todavía no tenía suficiente experiencia en esta área, recuerdo que encontré la declaración bastante extraña. Después de todo, conocía a algunas personas con discapacidad visual muy expresivas, y también conocía a personas videntes que no eran tan expresivas. Y mi pregunta, en ese momento, era: ¿de qué expresividad está hablando este autor o autor? ¿Quiere que el ciego tenga su expresividad o simplemente que reproduzca en su rostro la expresividad de la persona que ve?



Resumo Francês:

Lorsque j'ai commencé à travailler à l'Institut Benjamin Constant, en 1993, deux faits ont retenu mon attention. Le premier était un article que j'ai lu, je ne me souviens plus de l'auteur, qui disait que les aveugles avaient une expression faciale extrêmement pauvre par rapport aux visionnaires. Bien que je n'aie pas encore assez d'expérience dans ce domaine, je me souviens que j'ai trouvé la déclaration assez étrange. Après tout, je connaissais des personnes malvoyantes très expressives, et je connaissais aussi des personnes voyantes qui n'étaient pas aussi expressives. Et ma question, à l'époque, était : de quelle expressivité parle cet auteur ou auteur ? Veut-il que l'aveugle ait son expressivité ou simplement qu'il reproduise dans son visage l'expressivité du voyant ?