A República Lusitana das Letras: um retrato das redes de comunicação dos jornais emigrados no início do século XIX

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ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

A República Lusitana das Letras: um retrato das redes de comunicação dos jornais emigrados no início do século XIX

Ano: 2018 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Luís Francisco Munaro
Autor Correspondente: Luís Francisco Munaro | [email protected]

Palavras-chave: República das Letras, Ilustração luso-brasileira, História do jornalismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é investigar as formas de idealização e construção da República das Letras entre os portugueses quando da sua dispersão a partir de 1808 e da tentativa de manter circuitos regulares de correspondência. Em outras palavras, através da publicação de grande número de jornais. Estes impressos têm lugar, sobretudo, em Londres, que sediou, entre 1808 e 1822, pelo menos oito jornais lusófonos a partir da iniciativa pioneira de Hipólito da Costa; e Paris, que sediou pelo menos três entre 1815 e 1822, sobretudo em torno do intelecto de Solano Constâncio. A partir dessa rede de intercâmbio de ideias que começava a se expandir e adquirir um caráter cosmopolita, é possível indagar também sobre alguns dos diálogos mais amplos estabelecidos com publicações em língua inglesa e espanhola, de forma a permitir um vislumbre da dimensão dessas redes de comunicação cujas portas eram abertas pelo jornalismo.



Resumo Inglês:

The purpose of this article is to investigate ways of idealization and construction of the Republic of Letters between the Portuguese when their dispersion from 1808 and their attempt to maintain regular circuits of correspondence. In other words, by publishing large number of newspapers. These papers take place, especially, in London, which hosted between 1808 and 1822, at least eight Portuguese-speaking newspapers from the pioneering initiative of Hipólito da Costa; and Paris, which hosted at least three between 1815 and 1822, especially around the intellect of Solano Constâncio. From this network for the exchange of ideas that began to expand and acquire a cosmopolitan character, it is possible also investigate some of the broader dialogues established with publications in English and Spanish, to allow a glimpse of the extent of these communication networks whose doors were opened by journalism.