A tarefa de repensar princípios e andamento das ciências e técnicas modernas implica repensar, a cada vez, a sociedade que aí mesmo podemos visar e manter. Esse é um problema sensível do mundo moderno contemporâneo e de seu futuro próximo e distante. Para outra ciência possível, também outra sociedade e outra política possíveis pedem passagem diante das crescentes ameaças das chamadas crises ambientais ou ecológicas e do agravamento das chamadas desigualdades sociais. O objetivo deste artigo é repensar os trânsitos entre ciência e sociedade a partir dessas crises e ameaças, bem como, nesse âmbito, indicar alguns apontamentos para agendasminoritárias a um só tempo locais e interdependentes.