Este artigo tem como propósito trazer uma contribuição à questão da repetição na teoria freudiana. Partindo dos textos pré-psicanalÃticos propomos resgatar o conceito de vivência de dor, que nos coloca frente ao problema da repetição do desprazer. A dor aparece como uma falha dos dispositivos de proteção do aparato neuronal, apontando um processo que, mesmo envolvendo o desprazer, continua se repetindo, e nos dá indÃcios do que será designado, vinte anos depois, como compulsão à repetição.