No presente artigo trataremos algumas questões sobre repetição nos processos artísticos de Pina Bausch, dialogando as criações dessa encenadora com a teoria de Deleuze. Acreditamos que repetição não está ligada à reprodução do mesmo e do semelhante, mas à produção de singularidades e do diferente. Repetição é uma ação, repetir não é acrescentar uma segunda ou terceira vez à primeira, mas sim elevar a primeira a potências maiores. Esse conceito dialoga com os processos criativos da encenadora, a qual utiliza a repetição no intuito de obter essa elevação da potência das ações trabalhadas. Buscamos fazer uma pequena descri- ção de processos e possíveis ideais de Bausch ao utilizar a repetição em suas obras.
In this article, we treat the repeat some questions about the artistic processes of Pina Bausch, dialoguing creations of that director with Deleuze’s theory. We believe that repetition is not linked to the reproduction of the same and similar, but the production of singularities and different. Repetition is an action, repeat is not to add a second or third time at first, but the first raise the major powers. This concept speaks to the creative processes of the director, which use repetition in order to obtain this increase in power of the responsive actions. We seek to make a short description of processes and possible ideals of Bausch using repetition in his work.