A representação da “nova mulher” indiana em Bollywood: uma leitura das obras cinematográficas Piku (2015) e A voz do empoderamento (2022)

Revista Culturas Midiáticas

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ISSN: 1983-5930
Editor Chefe: Dra. Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle
Início Publicação: 12/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência da informação, Área de Estudo: Comunicação, Área de Estudo: Artes

A representação da “nova mulher” indiana em Bollywood: uma leitura das obras cinematográficas Piku (2015) e A voz do empoderamento (2022)

Ano: 2023 | Volume: 19 | Número: Não se aplica
Autores: RIBEIRO, Ivan Marcos, SILVA RIBEIRO, Caroline, SOUZA, Jéssica Regina Guerra de
Autor Correspondente: RIBEIRO, Ivan Marcos | [email protected]

Palavras-chave: bollywood, mulher, feminismo, atualidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo traça um comparativo entre as representações cinematográficas da mulher em Bollywood, das mais antigas, como Mãe Índia (1957) e Ramayana(1961), às mais atuais, como Piku (2015) e A voz do empoderamento (2022). Os filmes foram escolhidos de forma que fosse possível visualizar como as mulheres indianas eram vistas e consequentemente representadas em meados do século XX e de acordo com as mesmas perspectivas, como eram observadas no início do século XXI, assim podendo identificar possíveis evoluções no tratamento e direitos das mulheres. Através do exposto, compreende-se que, com o passar do tempo e através das lutas do movimento feminista, a mulher tem ganhado mais espaço frente à sociedade indiana, ainda que atualmente os filmes mantenham a cultura do patriarcado consolidada no país, a qual comumente se mostra por meio do personagem masculino que ajuda a protagonista sempre que algum problema surge no decorrer da trama.Nesse sentido, a representação da “nova mulher” indiana em Bollywood se transforma, porém não de modo significativo e revolucionário.



Resumo Inglês:

This article draws a comparison between the cinematographic representations of women in Bollywood, from the oldest, such as Mother India(1957) and Ramayana(1961), to the most current ones, such as Piku(2015) and Gangubai Kathiawadi (2022). The films were chosen so that it was possible to visualize how Indian women were seen and consequently represented in the mid-20th century and according to the same perspectives as they were observed at the beginning of the 21st century, thus being able to identify possible developments in treatment and women’s rights. Through the above, it is understood that, over time and through the struggles of the feminist movement, women have gained more space in Indian society, although currently films maintain the culture of patriarchy consolidated in the country, which is commonly shown through the male character who helps the protagonist whenever a problem arises during the plot.In this sense, the representation of the “new Indian woman” in Bollywood is transformed, but not in a significant and revolutionary way.



Resumo Espanhol:

Este artículo realiza una comparación entre las representaciones cinematográficas de la mujer en Bollywood, desde las más antiguas, como Madre India(1957) y Ramayana(1961), hasta las más actuales, como Piku(2015) y Gangubai Kathiawadi (2022). Las películas fueron elegidas de manera que fuera posible visualizar cómo las mujeres indianas eran vistas y en consecuencia representadas en medio del siglo XX y según las mismas perspectivas, cómo eran observadas al inicio del siglo XXI, pudiendo así identificar posibles evoluciones en el trato y derechos de las mujeres. A través de lo anterior, se entiende que, con el paso del tiempo y gracias a las luchas del movimiento feminista, las mujeres han ganado más espacio en la sociedad india, aunque actualmente las películas mantienen la cultura del patriarcado consolidada en el país, que se muestra comúnmente a través del personaje masculino que ayuda a la protagonista cada vez que surge un problema durante la trama. De ahí que, la representación de la “nueva mujer india” en Bollywood se transforma, pero no de forma significativa y revolucionaria.