se em um momento voltado para criação de uma linguagem cinematográfica destinada a coibir a visão sexista existente em relação à mulher representada na tela, iniciada ainda na construção narrativa, aceita e reafirmada de igual maneira pelo espectador. Este artigo reúne algumas reflexões teóricas e analisa a construção da personagem feminina nos filmes brasileiros indicados para concorrer ao Oscar, utilizando como aporte teórico os estudos elaborados pelas teorias feministas do cinema. Metodologicamente, utiliza-se o Teste de Bechdel, ferramenta consoante com as discussões, para analisar um período de seis anos de filmes brasileiros candidatos à categoria de melhor filme em língua estrangeira (2010 a 2016). Os resultados apontam para algum avanço, mas ainda assim demonstram a necessidade de criação de narrativas menos simplórias em relação ao papel da personagem. Palavras-chave: Cinema feminista. Cinema brasileiro. Filme estrangeiro. Teste de Bechdel.