Representações da loucura feminina em A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas

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Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Representações da loucura feminina em A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 12
Autores: Elane Plácido, Roniê Rodrigues
Autor Correspondente: E. Plácido, R. Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: Maria José Silveira, identidade feminina, representação, loucura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo objetiva discutir a representação da loucura associada a uma identificação do sujeito feminino a partir da leitura crítica de duas personagens do romance A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas, publicado em 2002, de Maria José Silveira. No desenvolvimento de nossa análise, valer-nos-emos das considerações de Foucault (1978) acerca do fenômeno da anormalidade e dos apontamentos de Cunha (1986) sobre a relação da loucura com a transgressão feminina, destacando como o comportamento não resignado da mulher tem sido, historicamente, relacionado ao território do insano, daquilo que não denota equilíbrio. Como resultado, destacamos a emergência das relações de poder contribuindo para cercear a subjetivação feminina, designando como anormal aquilo que não se enquadra nos preceitos institucionais.



Resumo Inglês:

This article aims to discuss the representation of madness associated with an identifi cation of the female subject from the critical reading of two characters in Maria José Silveira ‘s novel The mother of the mother of her mother and daughters, published in 2002. In the development of our analysis, we will use Foucault’s (1978) considerations about the phenomenon of abnormality and the notes of Cunha (1986) on the relationship between madness and female transgression, highlighting how women’s unresolved behavior has been historically related to the territory of the insane, of what does not denote balance. As a result, we highlight the emergence of power relations, to curtail female subjectivation, designating as abnormal what does not fi t into institutional precepts.