Este trabalho analisou as representações dos povos indígenas Timbira, a partir das visitas guiadas no Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT) da Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL). Utilizamos a abordagem qualitativa, a qual consistiu em uma pesquisa de campo que aconteceu no CPAHT. Observamos e registramos os questionamentos de alunos e professores em diário de bordo durante seis meses nas visitas guiadas. Recorremos às fontes primárias como Curt Nimuendajú e às narrativas de alunos das escolas municipais de Imperatriz-MA. Os principais autores que fundamentaram a pesquisa foram: Arroyo (2014); Candau (2014); Freire (2000); Luciano Baniwa (2016); e Silva (2012). A pesquisa apontou visões estereotipadas e enraizadas no processo de ensino e aprendizagem, as quais são implicitamente fortalecidas nas narrativas de alunos e professores. Nesse sentido, concluímos, a partir da pesquisa, que se fazem necessários a participação de todos os educadores e o desenvolvimento de políticas educacionais para a valorização da diversidade cultural existente na sociedade brasileira.