O texto articula fragmentos teóricos para problematizar a representação mediática do rural brasileiro. Para isso, a categoria do rural é pensada para além das formas identitárias historicamente consolidadas, mais precisamente, como zona de conflito, de evocação de vidas, comunidades, modos de existência que precede, acomete ou sucede o enunciatário, constituindo uma trama de sentido que o implica, vincula ou responsabiliza. O texto é estruturado em dois momentos: no primeiro, são apresentadas experiências comunicacionais que, de alguma maneira, tentaram organizar as populações do campo em torno de um imaginário ou ideologia; em um segundo momento, reivindica-se um princípio estético capaz de viabilizar uma implicação às obras provenientes do projeto Cinejordão (SETI/Unicentro-PR) que tem como objetivo produzir representações do rural através do cinema.